29 de out. de 2013

Mudar TextView com aplicação em Android

No post anterior, vimos como obter um conteúdo da interface Android para dentro do processamento em Java. Agora, o objetivo é processar algo e retornar para a interface, alterando-a conforme o resultado.

3 - Processando a resposta
O processamento é um raciocínio meramente algorítmico. Temos que criar um número aleatório e verificar se é ímpar ou par.:

  1. int numero = (new Random()).nextInt(50);
  2. int resultado = numero % 2;

A variável "numero" recebe um número aleatório criado pelo método nextInt (cujo parâmetro é o número máximo somado de 1, desde 0, que poderá ser sorteado, ou seja, nextInt(50) é um número entre 0 e 50, excluindo o 50) e que precisa da importação de java.util.Random, a própria IDE deve reclamar disso, pondo um ponto de erro na linha e uma sugestão de correção com a importação.

  1. import java.util.Random;

Este código vai na MainActivity.java, conforme explicado no post anterior.

4 - Exibindo a resposta modificando a interface
Usando uma interface simples, vamos alterar o texto "Hello World!" para "Cara" ou "Coroa", se a variável "resultado" for igual a 1 ou 0, respectivamente (ou vice-versa). Para alterar o conteúdo, é preciso armazenar o "ID" do elemento da interface usando o método findViewById. O código fica o seguinte:

  1.     /** Chamado ao pressionar OK */
  2.     public void processar(View view) {
  3.         TextView editText = (TextView) findViewById(R.id.textView1);
  4.         String mensagem = editText.getText().toString();
  5.         int numero = (new Random()).nextInt(50);
  6.         int resultado = numero % 2;
  7.         if(resultado == 0){
  8.                 mensagem = "Cara";
  9.         }
  10.         else{
  11.                 mensagem = "Coroa";
  12.         }
  13.         editText.setText(mensagem);
  14.     }

A variável "mensagem" é iniciada com o conteúdo "Hello World!" só para aproveitar o código do último post. Poderia ser vazia. A "editText" identifica o elemento (como um form) que contém o texto e possui um método para alterar o texto desse elemento, que é usado na última linha, o setText().

Vamos aprimorar a interface e, em vez de mostrar o resultado com texto, vamos mostrar uma moedinha mesmo (sem animações, só a figura mesmo, mais informações sobre figuras no site do Android Developer).

Primeiro, você deverá trazer suas figuras de cara e coroa para o acervo de imagens. Para isso, copie as imagens desejadas e, no Eclipse, na pasta res/drawable-hdpi (pode ser também mdpi ou ldpi, vi aqui), clique com o botão direito e cole. Atenção ao tamanho das figuras, que deve ser pequeno. Para mais informações, existe uma série de explicações no Android Developer. Quanto à extensão, consegui com .gif e com .png como pode ser visto na figura abaixo.

ic_action_cara.png foi uma tentativa frustrada de carregar
a imagem pelo Create New Icon do Eclipse.
Só consegui mesmo copiando e colando na pasta drawable
Volte ao activity_main.xml e escolha Graphical Layout. Clique na caixa suspensa "Image & Midia" e, em seguida, arraste para a tela do aplicativo o ImageView. Selecione uma imagem qualquer para ser a imagem inicial do programa (eu usei o ícone do programa). Conforme o resultado, essa imagem mudará para a imagem de cara ou de coroa seguindo os passos a seguir.

No MainActivity.java, antes do if que avalia o resultado, crie um objeto para receber a imagem padrão.

  1. ImageView imagem = (ImageView) findViewById(R.id.imageView1);

Dentro do correspondente if/else, mude o conteúdo do objeto para a imagem de cara ou de coroa:

  1. imagem.setImageResource(R.drawable.nome_arquivo_cara_ou_coroa); //OBS: Sem o .png

O método fica, então:

  1.  /** Chamado ao pressionar OK */
  2.     public void processar(View view) {
  3.         TextView editText = (TextView) findViewById(R.id.textView1);
  4.         String mensagem = editText.getText().toString();
  5.         ImageView imagem = (ImageView) findViewById(R.id.imageView1);
  6.         int numero = (new Random()).nextInt(50);
  7.         int resultado = numero % 2;
  8.         if(resultado == 0){
  9.                 mensagem = "Cara";
  10.                 imagem.setImageResource(R.drawable.cara);
  11.         }
  12.         else{
  13.                 mensagem = "Coroa";
  14.                 imagem.setImageResource(R.drawable.coroa);
  15.         }
  16.                 editText.setText(mensagem);
  17.     }

Resultado:

Tela Inicial

Apresentação do resultado

5 - Instalando o aplicativo no celular
No Eclipse, na esquerda, onde ele mostra os diretórios, vá em bin/res e copie o caraCoroa.apk (ou o nome que você deu a seu projeto) para o celular. Abra-o no celular e instale.

Fontes de Consulta:
Stack Overflow
Mkyong.com

28 de out. de 2013

Criando meu primeiro aplicativo de Android

O primeiro passo é, naturalmente, a instalação. Na página do kit de desenvolvimento do Android (developer.android.com), baixe o pacote completo (Eclipse+Máquina Virtual+ambiente Android), é um arquivo bem grande (453 MB), então demora um pouco para baixar. No Linux, a instalação consistiu somente de dezipar o arquivo. Para abrir o kit de desenvolvimento, vá na subpasta eclipse e clique duas vezes sobre o programa eclipse.




Ao abrir, ele pergunta sobre a workspace. É nesse caminho que ficarão os arquivos de código gerados e o arquivo final para rodar seu programa (o .apk). Selecione o seu caminho de preferência (dica, se usa dropbox, use uma pasta dentro do seu diretório de sincronia).

Tudo instalado e configurado, vamos partir para o desenvolvimento de um aplicativo simples. A filosofia de programação em Android é similar à de .NET ou qualquer cliente-servidor. A parte de interação com o usuário é feita com um XML (com muitos dos componentes são gerados automaticamente pela IDE, ou seja, pelo Eclipse), fazendo o papel da página web analogamente, e os cálculos  são rodados em Java, através de requisições enviadas pelo XML. Isso vai ficar mais claro com o exemplo prático.

O aplicativo consiste em um "Cara ou Coroa", com basicamente duas interfaces:
- A interface inicial, onde o usuário pode tocar em um botão para ativar o programa
- A interface de resultado, que mostra uma moeda com a cara ou o número virado para cima e um botão para repetir o procedimento.

O cálculo não é complicado, basta fazer um programa que sorteie um número aleatório e obtenha o resto da divisão dele por 2. Se o resto for 0, o resultado é cara, se for 1, coroa (ou vice-versa).



Agora, mãos à massa. Os passos seguidos aqui são um resumo do guia presente no developer.android.com. Clique em New Android Application e preencha os espaços para decidir o nome da aplicação (pode deixar os outros campos com o padrão) e avance. Na segunda janela de configurações, também deixe tudo como está e avance. A terceira janela é para decidir o ícone que vai aparecer na lista de programas no celular.



 Para se localizar, aqui vai uma explicação sobre os principais dentre vários diretórios criados automaticamente ao criar uma nova aplicação (mais informações na página oficial).

  • src: arquivos .java para a programação propriamente dita. Possui um arquivo MainActivity.java que cria a tela inicial do programa (o nome MainAcitivity pode mudar, se você alterar algumas das configurações padrão)
  • gen: possui arquivos gerados, incluindo o importante R.java, que intermedeia algumas operações.
  • res/layout: os XML que descrevem as telas do programa. Por padrão, tem um activity_main.xml. Ao abrir um dos arquivos dessa pasta, há as opções Graphical Layout e nome_do_arquivo.xml, o primeiro com uma visão gráfica, com possibilidade de arrastar e soltar forms e o segundo com o código gerado para mostrar esses forms. 
  • res/values: para entrar com valores na interface (por exemplo, activity_main.xml), é preciso cumprir a burocracia de criar uma variável e definí-la dentro dessa pasta (por exemplo, strings.xml) ou então a IDE vai dar warning. Abra no activity_main.xml a parte de código e procure pela tag TextView e confira como o texto "Hello World!" está referenciado como uma string dentro da pasta string e não diretamente (android:text="@string/hello_world").

1 - Criação de um botão
Abra o arquivo activity_main e ative o Graphical Layout. Na janela Form Widgets (veja a figura anterior), clique em Button e arraste para a área em branco ao lado. Perceba que ele vai dar Warning, pois ao botão é automaticamente atribuído o text="Button". Vá em values/strings e adicione uma string, de nome botao_ok e valor "OK". Volte ao activity_main e troque android:text="Button" por android:text="@string/botao_ok". Se o Warning não desaparecer instantaneamente, clique no menu superior em Project e selecione Clean. 

[I18N] Hardcoded string "Button", should use @string resource:
Warning caso não use uma variável para o texto
2 - Resposta do botão ao toque
No activity_main, adicione o atributo android:onClick="processar" (sim, é sensível a maiúsculas). Vá em sec/MainActivity e adicione o seguinte trecho:

/** Chamado ao pressionar OK */
public void processar(View view) {
    // codigo sera inserido aqui
}
(adaptado de Android Developers)

Ele indicará erro, clique no apontador do erro e corrija importando a classe View. Alternativamente, pressione Ctrl+Shift+o para corrigir erros de importação.


Dentro do método processar, adicione 

Intent intent = new Intent(this, Sortear.class);
A IDE deve reclamar de dois erros, um da eportação do Intent, e a inexistência da classe Sortear (View cannot be resolved to a type).

OBS - Configurando o dispositivo de debug

Para fins de teste (e para configurar o dispositivo, real ou virtual, que vai rodar nossos programas), vamos rodar um programa muito simples. Esqueça, por enquanto, o Intent.

/** Chamado ao pressionar OK */
public void processar(View view) {
       //Intent intent = new Intent(this, Sorteio.class);
     TextView editText = (TextView) findViewById(R.id.textView1);
     String mensagem = editText.getText().toString();
}
Coloque um breakpoint na linha TextView editText = (TextView) findViewById(R.id.textView1) (para quem não sabe o que é um breakpoint, é só clicar ao lado da linha (na parte laranja). Quando rodar o programa em modo debug, o programa irá parar onde você marcou).


Eu, particularmente, não consegui rodar o dispositivo virtual. Usei um celular para rodar no dispositivo real. Para fazer isso, antes, você deve ir nas configurações do seu celular, em Aplicativos e, depois, em Desenvolvimento, e ativar a opção Depuração USB. Com essa opção marcada, ao conectar seu celular ao computador pelo cabo USB, deve aparecer na área de notificações. Então, quando você mandar rodar o programa (Run, Debug (F11)), o programa irá rodar no seu celular (cria automaticamente, um ícone no seu painel de aplicativos).




Voltando ao nosso teste, clique em Run e Debug e selecione o dispositivo. A tela da interface (um texto e um botão de OK) deve abrir no celular.


Aperte no OK e a execução do programa será pausada no breakpoint (veja a IDE). Aperte em Step Over duas vezes e posicione o mouse em cima da variável "mensagem" do MainActivity.java. Perceba como a variável recebeu o texto de um elemento da interface no Android. A partir dessa ideia, podemos operar entre a interface (XML) e o processamento (Java).






OBS - Criando um dispositivo virtual (Linux)
Ao rodar o dispositivo virtual (Window, Android Virtual Device Manager), tive o seguinte erro:
Failed to load libGL.so
error libGL.so: cannot open shared object file: No such file or directory
Solucionei com o comando sudo apt-get install libgl1-mesa-de (mais informações, clique aqui). O Arquivo libGL.so pôde ser encontrado em /usr/lib/i386-linux-gnu

Para o próximo post:
3 - Processando a resposta

4 - Exibindo a resposta

26 de out. de 2013

Como usar o nome do artigo como variável em linguagem Wiki (wikitext)

Para se referir ao título do artigo no meio do texto de forma genérica, basta usar o código {{FULLPAGENAME}} onde o nome deve ser escrito (funciona na Wikipédia e em Wikis na Wikia). Por exemplo:

Título: Antedeguemon
Corpo: Este é o artigo sobre {{FULLPAGENAME}}.
Resultado: Este é o artigo sobre Antedeguemon.

Fontes de consulta:
http://en.wikipedia.org/wiki/Wikipedia:Page_name
http://www.mediawiki.org/wiki/Help:Magic_words#Page_names

22 de out. de 2013

So long, isoHunt, and thanks for all the fish


Hoje, tive a desagradável surpresa de ver o torrent fora do ar e a notícia pode ser encontrada no blog do criador, assim como em sites de grandes jornais... Quero agradecer aqui por toda a cultura propiciada e pelo entretenimento que, apesar de ter acesso pela TV paga, é veiculado de forma ultrapassada e com milhões de comerciais, atrasos, repetições e falta de legendas (lalalalafoxlalalanicklala). Vida longa aos torrents e ao pirate bay...

9 de out. de 2013

Impedir seleção de texto numa página web

Para impedir a seleção de algum trecho do texto de uma página, é possível usar os códigos CSS a seguir (dentro da tag style):

 -webkit-user-select: none;  -khtml-user-select: none;  -moz-user-select: none;  -o-user-select: none; user-select: none;

Veja um exemplo:

Este pedaço não é selecionável. Mas este é.

Código:


Testei e funcionou melhor no Chrome que no Firefox.

Fonte: http://jsfiddle.net/chriscoyier/vGG8F/3/ (em inglês)

8 de out. de 2013

Há vida nos anos 2000

É comum ter dificuldade em achar coisas boas para ouvir no presente e há uma tendência a nos apegarmos às coisas do passado. Não sei por que isso acontece, mas tenho umas suposições. Vou discorrer um pouco dessas suposições e depois vou mostrar a vida que floresce nos anos 2000, músicas que eu acho muito boas e que são dos anos 2000. (Para quem quiser pular o blablabla e ver a lista, clique aqui)

Foi o que eu achei procurando por "música anos 2000" no Google Imagens
Um dos motivos para se apegar ao passado pode ser a zona de conforto de ouvir o que já é consagrado. Aliado a isso, como um vinho, às vezes a música precisa maturar. É difícil, pelo menos para mim, ouvir uma música sem saber se é nova ou velha, principalmente quando já conheço o artista. Quando ouço um trabalho novo, sempre sou crítico ou tolerante demais. Mas existe um lado que realmente pode estar piorando a qualidade da música, bandas novas acabam buscando se adaptar às novas tecnologias e ficam um misto entre o pop eletrônico e o pop rock que, para mim, acaba tirando a identidade da banda (Coldplay). Outras mais velhas acabam caindo no mais do mesmo, você ouve o som novo e acha ele O.K., mas apenas isso (Iron Maiden). Logo esquece e parte para outra.



O fato é que a relação entre as gravadoras e o ouvinte está completamente mudado. E os anos 2000 estão no auge dessa mudança, com a qual as gravadoras ainda não estão sabendo lidar bem. Enquanto a tendência com o uso da internet para compartilhamento de trabalho intelectual aumenta as possibilidades do ouvinte de buscar quase qualquer coisa, as gravadoras insistem em estratégias do tempo em que havia acesso a novidades de música só pelo trabalho das próprias gravadoras e há algumas baixas por conta disso. Por exemplo, hoje, a MTV mais se dedica à gravidez na adolescência do que à música em si. Infelizmente, algumas gravadoras preferem brigar com a internet do que se beneficiar dela, como os casos em que o vídeo é retirado do ar por violação dos direitos autorais, porque um usuário usou o vídeo com a música de fundo. Não é possível que os CEOs, nos seus escritórios, acham que o cara que faz um vídeo caseiro com uma música no fundo quer roubar dinheiro da gravadora. Há algumas gravadoras que, ao invés de tirar os vídeos do Youtube, permitem desde que esteja com uma propaganda do CD ao lado (eu acho que isso não funciona, mas ok, pelo menos o vídeo não sai do ar) e outras ao menos colocam um vídeo oficial (Vevo). Realmente me indigna que algumas gravadoras simplesmente não ponham a música no ar e não permitam qualquer uso da música. É uma atitude muito retrógrada.



Também pode ser a relação entre o ouvinte, o músico e a gravadora tenha mudado ao tempo em que a música se tornou mais um negócio que uma arte. E, quando o dinheiro manda mais, o músico se sente acuado e não faz o que gostaria de fazer e o cliente recebe algo que não é o que poderia estar recebendo. Acho que se perdeu espontaneidade no processo e, apesar da internet permitir amplo acesso de todos a artistas alternativos, a grande amplitude de opções acaba dificultando esses artistas de se tornarem famosos. Então, muitas vezes, a gravadora é a mediadora entre o sucesso local e o sucesso mais amplo, mas complica se a gravadora, com o argumento da pirataria, não tiver mais interesse. Outro detalhe é a presença multitarefa da música. Até pouco tempo, era preciso parar e apreciar a música, havia o hábito de ouvir rádio. Hoje, com a correria cada vez maior, a música é só um som ambiente para fazer outra coisa, em geral, ficar no computador ou dirigir. As rádios mesmo perderam seu papel de divulgação de discos e artistas.

"Rock anos 2000" no Google Imagens
Isso já está me atrapalhando, não
cogitava citar Linkin Park
nem Amy Winehouse no post
No meu caso, hoje conheço mais artistas por recomendações de amigos, pela internet mesmo e por festivais que aconteçam por aqui, isto é, Rock in Rio e SWU. As gravadoras, rádios e músicos parecem ter tido sua época de bom rendimento, depois uma fase de excesso de poder das gravadoras e agora seu declínio, perante a grande rede de compartilhamento. O que será do futuro da música? Ficaremos com bandas cada vez mais locais? Como será o equilíbrio entre a criação de entretenimento e a liberdade de compartilhamento? Mas, apesar de todas essas mudanças, que modificam o nosso relacionamento com a música, apesar do saudosismo das décadas 80 e, agora, 90 (quem sabe, em breve, 2000 também!), existe coisa boa pra ouvir criada (e algumas até nascidas) nos anos 2000. Tá certo que não são coisas dos anos 2010 ainda (quem sabe um dia), mas eis aí alguns álbuns excelentes dos anos 2000, pra salvar a década, ou o século (ou o milênio!). Então aí estão os álbuns que eu selecionei respondendo às seguintes perguntas. Daqui a alguns anos, vou querer ouví-lo de novo? Alguma música me prendeu? O álbum pode ser destacado na carreira?


Coldplay - A Rush of Blood
the the Head (2002)
Esse disco que realmente mostrou o Coldplay para o mundo. Eu também gosto muito do anterior, mas esse tem alguns dos maiores sucessos, que eu sempre estarei procurando nos novos trabalhos, mas não sei se vou encontrar, pelos motivos expostos nos parágrafos anteriores. Destaque para In My Place, The Scientist e Clocks.

Ac/Dc - Black Ice (2008)
Depois de uma série de mais-do-mesmo, esse disco me pareceu ter uma sonoridade "das antigas". Destaques: Rock 'n' Roll Train, Skies on Fire, Stormy May Day e Black Ice.

U2 - All That You Can't
Leave Behind (2000)
No limite da década, está aí para honrá-la pois apesar de no limite, pertence a ela. Apesar do U2 ser uma banda dos anos 80, esse disco, dos anos 2000, tem algumas das minhas músicas favoritas. Destaque para Beautiful Day e Walk On.

Foo Fighters - One by One (2002)
Um álbum que contém Times Like These não pode ficar de fora, sendo ele dos anos 2000. Além dela, outra famosa e muito boa é All my Life.

Metallica - Death Magnetic (2008)
Um álbum que prestigiou o tempo e demorou, mas se tornou muito marcante na carreira do Metallica. Por sinal, essa é uma das bandas que consegue continuar a cativar os fãs das antigas e novos fãs do estilo mais 'new metal', a tendência comercial dos dias de hoje. Destaques: The End of the Line, Broken, Beat & Scarred e All nightmare Long.

Sebastian Bach - Kicking
and Screaming (2011)
Já não dou o mesmo título de grande obra da carreira para esse disco, fico na situação "em cima do muro" entre o "ok, foi legal mas não coloco no patamar dos trabalhos antigos", pelo menos por enquanto. Tem músicas boas e que tive vontade de ouvir várias vezes, a homônima ao álbum e Dream Forever.

Whitesnake - Forevermore (2011)
É um trabalho bem completo, com destaque para a baladinha Fare thee Well e as animadas Whipping Boy Blues e I Need You (Shine a Light).

Avenged Sevenfold - Nightmare (2010)
Avenged Sevenfold é uma banda que me deixa em dúvida se é apenas um produto pop "puta revolts" (como bandas de metalcore em geral) ou se é uma boa banda que por acaso tem apego com as adolescentes. Mas, independente disso, gosto desse Nightmare e já adotei duas músicas do novo Hail to the King. Destaque para a participação do ex-baterista do Dream Theater, Mike Portnoy, e das músicas Nightmare, Buried Alive, God Hate Us e Fiction.

Dream Theater - Six Degrees of
 Inner Turbulence (2002)
Porradaria, solos e tudo que um bom metal pode pedir. Destaque para Solitary Shell e The Test that Stumped them All.

Maroon 5 - Songs about Jane (2002)
Bom álbum de música suave, que fez sucesso graças a Harder to Breath, This Love e She Will be Loved, mas destaco também Must Get Out e Sunday Morning.

Megadeth - Th1rt3en (2011)
Não conheço a fundo a carreira do Megadeth, mas, tirando os clássicos dos anos 80, esse foi o disco que mais me chamou a atenção ouvindo a discografia, apesar de ser recente. Talvez tenha sido o resultado positivo da influência da gravadora no trabalho, pelo menos uma exceção. Destaques para Sudden Death, Public Enemy no 1, We The People e Fast Lane.

Blind Guardian - A Night
at the Opera (2002)
As bandas de metal sempre são acusadas de só fazer porcaria nos tempos recentes, em especial as de metal melódico. Apesar de ter gostado do A Twist in the Myth, este não me deu a mesma sensação de álbum épico como o A Night at The Opera. Destaques para Battlefield, Sadly Sings Destiny e And Then There Was Silence.
Red Hot Chili Peppers - By
The Way (2002)
OK, sofri influência de TV e rádio para gostar desse, mas acredito que seja mesmo de qualidade. Também gostei do último disco, já mais recente e sem influência externa, o I'm with You, mas ainda não senti firmeza para dizer que é um álbum para a posteridade, mas o By The Way, sim, sinto isso. Destaque para By the Way, Dosed, The Zephyr Song e Can't Stop.

Snow Patrol - Eyes Open (2006)
Este é um dos tantos discos que eu acabo gostando de todas as músicas, mas o mundo só conhece uma. O caso da "única música" deste disco é o Open Your Eyes, que tocou exaustivamente em rádio e até dá pra senti uma certa saudade, quando éramos obrigados a ouvir em espaços públicos coisas com qualidade ainda (não que não existisse eletroforró, funk, "divas" e pagodjenho em 2006). Mas gostei bastante de todas as músicas e acredito que seja um bom ícone do "britpop" dos anos 2000. Ou da música alternativa, como classifica o last.fm. Destaques: You're All I Have, It's Beggining to Get to Me, Headlights in Dark Roads e a Open Your Eyes.

Cavalera Conspiracy - Inflikted (2008)
Muita porradaria de qualidade para dividir os fãs entre Sepultura novo e os irmãos Cavalera. Destaque para as músicas Inflikted e Ultra-Violent.

Goo Goo Dolls - Let Love In (2006)
Goo Goo Dolls também é muito conhecido por apenas uma música (Iris), mas tem muita coisa boa inexplorada, deixando-o, também, na categoria "alternativo". Meus destaques desse disco são Stay With You, Let Love In e Better Days.

Shaman - Ritual (2002)
Graças a uma música desse disco, muita gente deve ter começado a gostar de metal melódico. Trata-se da Fairy Tale, usada na novela O Beijo do Vampiro. O disco todo é excelente, provavelmente uma referência em metal melódico também lá fora, graças ao dedo do internacional André Matos. Além de Fairy Tale, destaco Ancient Minds/Here I Am, For Tomorrow, Ritual e Pride.

Edguy - Rocket Ride (2006)
Dico de metal melódico com um certo teor pop que, ao contrário do A7x, não me provoca pulgas atrás da orelha. Destaque para Sacrifice, Matrix, Catch of The Century, Save Me e Superheroes.

Capital Inicial - Rosas & Vinho Tinto (2002)
Também as bandas de rock nacional dos anos 80 sempre são acusadas de "se venderem" para fazer tema de novela, mas destaco esse disco com duas boas músicas que fizeram sucesso, À sua maneira e Quatro vezes você.

Avantasia - The Scarecrow (2008)
Avantasia foi um projeto relativamente curto do vocalista do Edguy e que fez tanto sucesso que acabou permanecendo por mais tempo. Com relação aos discos anteriores, este me pareceu mais interessante e menos cansativo, mas sem sair da proposta da "metal opera". Destaques: Twisted Mind, The Scarecrow, Carry me Over, What kind of Love, Cry Just a Little e Lost in Space.

Mudvayne - Lost and Found (2005)
Mudvayne é uma das poucas bandas do chamado "new metal" que me soa natural e não "puta revolts". É som brutal pra bater cabeça e destaco as canções Determined, Happy?, Forget to Remember e All that You are.

Slayer - World Painted Blood (2009)
Último trabalho do Slayer antes da morte do guitarrista Jeff Hanneman, de excelente qualidade no seu estilo thrash metal. Destaque para a música homônima ao disco.
Aerosmith - Just (2001)
Tem dois grandes sucessos da banda neste álbum de 2001, são eles Jaded e Fly Away From Here.

Daft Punk - Discovery (2001)
O Daft Punk, cuja música Get Lucky fez um sucesso absurdo esse ano, com méritos (e esperança na humanidade restaurada), já mostrou um trabalho bom com esse Discovery. Em matéria de consistência, ele é melhor que o Random Access Memories (da Get Lucky que foi a única que me chamou a atenção nele), com destaques para One More Time e 'Harder, Better, Faster, Stronger'.

Lenny Kravitz - Black And
White America (2011)
Um bom disco desse artista que fez muita coisa boa nos anos 90. Já nos anos 2000, tem a música Where are We Runnin', do álbum Baptism (2001), mas nunca ouvi as músicas, então não posso julgá-lo. Vou destacar então esse último álbum que ouvi e me agradou muito e suas músicas Come and Get It, Rock Star City Life e Push.

Claro que faltou muita coisa ai, que eu não conheço o suficiente para criar um pequeno texto ou citar um disco, de Amy Winehouse a Krisiun, passando por Kaiser Chiefs, Franz Ferdinand e Bon Jovi (Misunderstood).

Quem sou eu

Raphael Fernandes
Carioca, Brasileiro, Estudante de Robótica
Hiperativo, Imperativo
Gosto de tecnologia, de transporte, de Rock, de reclamar e de propagandas criativas (e outras coisas que posso ter falado em um post ou não)
Musicalmente falando, sou assim.

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