30 de ago. de 2012

Dia de trânsito ruim

Não o lixo diário na Ayrton Senna, onde é melhor ir a pé, mas trânsito ao longo de toda a linha amarela hoje. Chuva, acidente (que só soube ao chegar em casa) e, num golpe de sorte, boa vontade do motorista e agilidade, peguei o caxias linha amarela, que, por sua vez, foi cortar caminho pela pau ferro, o que não foi uma boa idéia... Levei quase duas horas pra chegar em casa. Lerdeza potencializada, acho que é a primeira do ano, com certeza a primeira do semestre.

Ouvi muitas freadas, (até no engarrafamento da Três Rios): o pessoal que costuma contar com a sorte para dirigir precisa de muito DEUS e freios bons, em condições de chuva, a sorte costuma escapar, daí os freadões.

26 de ago. de 2012

Troca-troca nas músicas do celular

Sai KISS - Crazy Nights, entra Hall & Oates - The Essential Collection
Sai Keane - Hopes and Fears, entra The Beatles - Sgt. Peppers Lonelly Hearts Club Band
Sai Mudvayne - L.D., entra Michael Jackson - Thriller
Sai Machine Head - Unto the Locust, entra American Psycho Featured Music

Tenho que fazer justiça aqui ao Unto the Locust, é um excelente álbum que conheci nessa última safra de músicas para conhecer. A do Keane é muito boa, mas to sem ouvir faz um tempão e provavelmente amanhã ficarei com vontade de ouvir.

Baixando New Order, Phil Collins e Genesis, em breve mas troca-troca...

#ao som de : Hall & Oates (So Close, Say It isn't so e Everithing Your heart desires)

Carro Velho Orwéllico

Alô alô Winston Smith e leitores do 1984, aqui quem fala é seu amigo Big Brother, quero traumatizarmos pelo seu magnífico duplipensar, duplipensar lídel de crimideias.
~Rafael Mendes

Sinais malditos

Os sinais de trânsito que, se você perder, dorme que não é teu dia. Já falei eventualmente deles num post anterior.




23 de ago. de 2012

Complemento de 2 em Hexadecimal em C

Para converter um número em decimal para seu complemento de dois, conforme usado no post anterior, utilizei o seguinte programa em C:

int inteiro=236;
unsigned char buf[20];
sprintf(buf,"%X",0xFFFFF-inteiro+1);   

printf("%c%c",buf[3],buf[4]);
       
>> 14

Descrevendo as operações realizadas:
sprintf - retorna um inteiro com o númeor de caracteres (informação inútil para mim neste programa) e faz a string do primeiro argumento (buf) receber, no formato em que está (%X, que significa hexadecimal) a variável no terceiro argumento, que na verdade, é a conta de complemento de dois: FFFFF-DEC2HEX(inteiro) (ele já interpreta como hexadecimal pelo %X) +1.

21 de ago. de 2012

Calcular LRC em MODBUS ASCII

Dada uma mensagem do tipo :0104020A11, temos que calcular mais dois caracteres para serem enviados, além dos caracteres de terminação 0x0D (13) e 0x0A (11), que devem seguir no fim da mensagem. Numa mensagem do tipo ASCII, dentro do protocolo MODBUS, esses caracteres, necessários para fazer verificação de erro, são chamados Longitudinal Redundancy Check (LRC) ou horizontal redundancy check, e são calculados da seguinte maneira:

1) Passar cada par de hexa para decimal
2) Somar todos os resultados
3) Fazer a operação FFFFFFF-resultado de 2

Para o exemplo :0104020A11, fazemos

01 = 1 em hexa
04 = 4
02 = 2
A = 10
11 = 17

Você pode realizar essa operação numa planilha no Google Docs, da seguinte maneira: HEX2DEC

Passo 1: Da coluna A para B
A soma, feita em decimal mesmo, é 1+4+2+10+17=34. Em seguida, faz-se a diferença, na planilha pode ser usada a função DEC2HEX, lembrando que deve entrar o negativo do resultado da soma. De forma mais detalhada, esta operação DEC2HEX(-ans) faz a conversão do total (no exemplo, 34) em hexadecimal (que dá 22) e tira a diferença FFFFF-22=FFFFDD, somando 1 a este resultado: FFFDE (ou seja, complemento de 2).


O valor do LRC são os dois últimos caracteres e devem ser enviados junto com a mensagem. A mensagem final ficaria:

 :0104020A11DE\r\n

Se enviarmos em um terminal com seus valores na tabela ASCII, ficaria:

3A 30 31 30 34 30 32 30 41 31 31 44 45 0D 0A


Fonte de consulta: 

18 de ago. de 2012

A importância da bicicleta


Se tivéssemos mais segurança, mais educação, menos filhos da puta, poderia simplesmente ir com minha bicicleta a um lugar com mais opções de ônibus. O projeto da prefeitura é bom, mas ainda é caro pagar 5 reais para um deslocamento real (e se cansar), muito menos para cobrir uma distância pequena para aumentar as opções de transporte. Fica mais destinado a lazer mesmo. Li (e acho que entendi errado) que até 1 hora de uso, a bicicleta é 0800, se for isso mesmo, aí sim é uma boa opção para fugir do trânsito ou alcançar o metrô, mas tudo isso no escopo de Zona Sul... Se caminharmos para bairros onde tem mais ruas e maiores distâncias, fica impraticável colocar bicicletas suficientes. Segundo, que, se afastando da Zona Sul, o nível de educação vai caindo e, sinceramente, não entendo como as estações que vi  de bicicletas não estão pichadas e como ainda não arrebentaram uma bicicleta nesse bicicletário...

Eu tenho minha própria bicicleta. Seria muito adequado poder deixá-la em algum lugar próximo, por exemplo, de regiões com muitas linhas de ônibus. Por exemplo, com o bilhete único, pego um ônibus até a Gardênia, mas, com o engarrafamento que acontece por lá, ando quase metade a pé. Seria muito ideal deixar minha bicicleta lá na passarela e pegar o ônibus que quisesse. Muita gente faz isso, mas as bicicletas ficam amontoadas, em lugar claramente proibido. 





E, pra mim são dois problemas: 1 - eu temo q a lei exija de mim meus deveres, ao contrário do pessoal que pára lá e 2 - eu não quero ser roubado e não é nada difícil roubar. Se o cara quiser, ele consegue fazer parecer, no máximo, que perdeu a senha. Mas provavelmente vai ser discreto a ponto de arrebentar o cadeado e se mandar. Claro que essa perspectiva  não ia ser saudável, ia ficar tenso o dia inteiro achando que iam me passar a perna... 



Só que em vez de pessoas, são bicicletas
Fazer pontos adequados de parada seria uma grande contribuição. Na praia, há bastantes opções de paradas, mas, na minha opinião, conhecendo a população, não são paradas adequadas. São só lugares em que você simplesmente prende com o cadeado. Não dá pra confiar naquilo, por melhor que seja o cadeado... Paranóia minha, eu sei, mas é complicado. 



Com a população  e com o governo que temos, acho que a única solução é conhecer pessoas que morem perto dos destinos e deixar a magrela por lá... Mas acho um meio de transporte muito interessante. Outro exemplo são as pessoas que vão até os centros de seus bairros - de carro - e pegam esses ônibus caros, frescão que, por caros que sejam, saem mais baratos que estacionamento/gasolina até o centro/eventuais pedágios e flanelinhas, fora uma série de outras vantagens. A questão é o estacionamento no próprio bairro, muitos dão um jeitinho. Esse pequeno trecho poderia muito bem ser feito em bicicletas, e os ternos iam na mão... Tirando dias de chuva, dá pra fazer isso. Esses frescões são possibilidade real de trocar o carro por transporte público (claro que o ideal era ter mais metrô e o metrô não ser sacaneado) e uma integração com bicicleta eliminaria totalmente a necessidade de: 1) o patrão se sujar num ônibus normal para chegar até o frescão e 2) o patrão ter que, de fato, tirar o carro da garagem. 



Bicicletas que cabem numa cápsula, única solução
Cadê Capsule Corp. nessas horas??

Não vejo solução... Ainda. Mas temos muitas mentes para pensar nisso, falta incentivo. As bicicletas do banco são realmente uma alternativa boa, porém ainda fora da realidade do brasileiro. Bicicletas podiam simplesmente ser leves e dobráveis... Vou de skate pra faculdade!

17 de ago. de 2012

Uma música na rua são como barras de ouro

Eu já tinha pensado nisso e, inspirado no post do Papo de Homem, decidi escrever sobre isso também. Ouvir uma música que você gosta na rua, assim, do nada é fascinante. Recentemente eu, caminhando puto com o mau gosto do mundo para música, de repente ouvi um carro tocando (nada que fosse excessivamente alto, como a maioria dos garotões do camaro monzão amarelo) Metallica! Se eu fosse mais desenrolado, acho que mandava um headbangue na rua mesmo ou um \,,/ pro motorista, e, sim, já fizeram isso pra mim quando estava com minha camisa do Ac/Dc. Também, mais recente, duas experiências supimpa na Saraiva e na California Coffee, teve Coldplay e U2  no rádio delas, fica ai o jabá, porque, com esse gosto musical, merecem mesmo (BTW, eram no Barra Shopping e Tijuca  Shopping).

Mas acho que duas experiências mais fortes dessa satisfação em ouvir uma música que eu gosto na rua foram quando eu ouvi Your Love, do The Outfield e Overkill do Men at Work.



Essa segunda tem uma história inusitada, essas musicas anos 80 me dão um deja vu danado, talvez eu tenha conhecido de fato elas quando era pequeno (possivelmente, ouvindo no colo da minha mãe, em programas de TV e novelas, porque minhas lembranças de discos de vinil e fitas K7 são de Roberto Carlos, Fábio Júnior e Leandro & Leonardo). É o tipo de música que você conhece , gosta, mas não sabe qual o nome, o artista. Sempre está aí solta em algum lugar e eis que, um belo dia, fazendo trilha em Barra de Guaratiba, num desses dias de praia cheia, um carro passou tocando Overkill. E aquele visual, aquele vento e aquela música, foi algo realmente épico na vida. E o mais inusitado é que um dos rapazes que estava comigo falou "caramba, Men at Work" e eu perguntei qual era o nome da banda. Então ele confirmou pra mim, e tive que me certificar que ia lembrar depois de 3 ônibus, 2 horas e meia e um longo banho. Aquilo era muito bom. Lembrei e hoje curto um Men at Work de vez em quando. 
isso me fez lembrar que tenho que resgatar minhas fotos de Guaratiba no orkut
Barra de Guaratiba mandou lembranças... Mas 867 lotado desanimou
Mais uma música que ouvi na rua e que sofri para conseguir o nome foi She sells Sanctuary. Era uma época pré-redes sociais, pré-smartphones, enfim, bem precária para pesquisas internéticas.

Só vim tomar contato com ela de novo no brilhante GTA VC, esse jogo que você podia fazer sua rádio MP3 e ouvir suas músicas, mas felizmente só soube desse poder um tempo depois, o suficiente para curtir o que a equipe do GTA VC aleatoriamente escolheu, sendo que eu mais parava nas rádios VROCK e Flash FM (mas gostava de quase todas as estações, exceto as de conversa e a de rap, já devo ter falado isso em outro post). E o esquema para descobrir as músicas do GTA era do nível gravar um pedacinho com o microfone na caixa de som e passar por ICQ para o amiguinho mais sábio. Eu lembro bem que foi através do BOM ICQ que eu descobri o nome da música que, na época, o SUPLA fez uma versão, e a música era I Ran, do A Flock of Seagulls.



E, antes que me acusem de saudosista, descobri uma música na rua  - que, na verdade eu já conhecia sei lá de onde, provavelmente rádios Jovem PAM da vida , mas, novamente, a surpresa de ela ter chegado aos meus ouvidos que me fez caçá-la - não faz tanto tempo assim que virou uma das minhas favoritas. Estava no ponto de ônibus esperando um ônibus para meu lar após fazer uma prova pra bolsa de pré-vestibular (era época de resultado de vestibular e eu achava que podia não ter passado, então fui adiantar minha vida) e eis que toca...
Ta com direitos autorais paunocuzescos, mas vale a pena ver o clipe, eu só descobri depois e achei esse clipe foda

E isso não faz tanto tempo assim poxa... Era 2006, tocava coisa boa na rádio dos comerciantes em 2006... Esses dias mesmo me inseri no pesadelo de ouvir Eu quero Tchu, etc vindo de todos os postes, e corri de vergonha alheia. Outro caso foi a música I'll fly with You, que eu ouvia enquanto fazia aulas de judô e, ao ouvir no rádio, corri e, sem dó dos créditos, usei um "aplicativo" que reconhecia a música e mandava um SMS com o nome e autor. Não era bem aplicativo porque era  um Nokia 3310, ou algo do tipo (era um serviço da Oi)...

Rádio foi uma boa fonte de músicas para mim. Felizmente, tive o GTA VC e a Rádio Cidade vírgula a rádio rock para alimentar minha necessidade por roque, infelizmente a Rádio Cidade se limita a uma webrádio e isso não funciona pra mim... Já tentei webrádios pra conhecer música eletrônica, mas nem deu em nada... E, fora a Rádio Cidade, tinha a Jovem Pam e a Transamérica, que colocavam uns lixos, mas tinha umas coisas boas sim. E, talvez pela conexão lenta da internet, eu dava mais atenção ao rádio. E, muitas vezes, parava pra ouvir em pleno século XXI. Principalmente, para ouvir o Rock Bola, atual Pop Bola. E, havia também a TV, mas era mais de forma indireta... Só mesmo mais tarde, através da MTV, que vim assistir música na telinha.

A sensação de ver uma música na MTV também é excelente. Do nível para para ver... Como estava descrito na pergunta do post que me motivou, Sim, eu paro para ouvir música nessa situação. É impressionante como a aleatoriedade e a raridade de programas que me agradem musicalmente na TV faz essa sensação da MTV tocar algo que presta ser divina. A dica é acordar cedo e ligar lá. Já vi U2, Iron Maiden, Queen, Michael Jackson, The Cult, The Doors, e por aí vai... Inclusive, foi através da MTV que conheci o Korzus, pasmem os senhores. Recentemente, mesmo, tive orgasmos musicais com a programação do dia do rock MTV, conforme já foi mencionado anteriormente. 

Talvez minhas tentativas de me abrir a bandas novas seja meio fail devido à falta delas na minha adolescência de rádio e televisão... Por um lado, conheci bandas de metal através de amigos, sem precisar de rádio, o que me leva a crer que o fato de elas terem sido consagradas pelas mídias antigas que fazia o ouvinte (no caso eu) dar atenção. Tentei aí conhecer coisas novas, até gostei do que ouvi, mas nada que me desse vontade louca de compartilhar com todo mundo no facebook. Nenhum arrepiozinho. Às vezes acho que meu repertório auditivo já tá fechado... Talvez ainda possa conhecer coisas que só sei por alto, explorar coisas já conhecidas. Mas acho que faz falta aquela forcinha da TV e rádio... Principalmente, quando não se toca mais Vento Ventania (mas, calma, ainda toca Coldplay na tevê). 

9 de ago. de 2012

Erro LPCXpresso: Error launching Debug\arquivo.axf



Error launching Debug\arquivo.axf
03: Failed on chip setup: Ec(01). Invalid, mismatched, or unknown part:

Acontece quando você abre um dos exemplos do LPCXpresso e este exemplo não é o padrão para seu modelo de ARM. Por exemplo, abrindo um exemplo para LPC1114 numa 1113. Para modificar o modelo, clique sobre o projeto com o botão direito e em propriedades.


Dentro das propriedades, expanda C/C++ Build e clique em MCU Settings, selecionando o modelo adequado.



7 de ago. de 2012

Monitorar variáveis no LPCXpresso - LPCXpresso Iniciante

Ao contrário do que eu pensava, as variáveis não aparecem no console


...mas na Variables, do lado de Quickstart. A variável deve ser global e seu valor aparece ali ao pausar o programa.



Temos que valorRecebido é um "b" e ReceivedChar é um '"a"

6 de ago. de 2012

Adicionar arquivos .c no LPCXpresso

Para adicionar arquivos fonte .c para um projeto no LPCXpresso, que, por padrão, só reconhece os arquivos c da pasta src (ou seja, onde estiver main). Clique com o direito no Projeto correspondente (na esquerda) e acesse Propriedades. Em seguida, vá em C/C++ General e, depois, em Paths and Symbols e clique na aba Source Location, como na figura a seguir



Add Folder e adicione as pastas Source onde estão seus arquivos .c, de corpo de funções usadas em main.

5 de ago. de 2012

Evidências que o Homem Aranha espetacular é o de 2002

Tivemos ai recentemente o Espetacular Homem Aranha, e, no meu coração, o espetacular homem aranha sempre será o de 2002. Daí hoje, revi este filmaço, e, não sem lágrimas nos olhos, acompanhei maravilhado toda essa bela história. O que mais me atrai é a motivação dele, o fato dele ser um fotógrafo pobre, seu amor platônico, enfim, é um personagem foda. Mas ai, separei umas cenas, algumas épicas do cinema em geral, que demonstram que o espetacular homem aranha, senhores, é o bom nerd do filme de 2002. Se você ainda não viu esse filme, está perdendo tempo lendo isso, recomendo parar imediatamente e ver logo. Se só viu o de 2012, acho um grande desperdício não ver o de 2002, pelo menos para você comparar as histórias. De resto, relembre grandes cenas...

Primeiro Amazing: aos 25 minutos

Segundo amazing: aos 39

Amazing da pessoa amada à 1 hora e 20 minutos

Frase para a vida, cena das mais fodas que já vi em filmes

Foda foda foda foda você tem cojones
E, para finalizar, uma pequena homenagem ao Coringa, que tem minha preferência sobre o Bane atual... E es o motivo para gostar do Peter Parker e do Coringa: a gambiarra. Um é o nerd ferrado que precisa trabalhar como fotógrafo pra arrumar grana e, ainda assim, luta. E o outro simplesmente torra dinheiro


1 de ago. de 2012

As ruas mais engarrafadas do Rio de Janeiro

Não conheço toda a cidade, longe disso, tenho consciência que conheço muito pouco, mas o pouco que conheço é aquilo que divulgam na tevê e mais um pouquinho dos arredores místicos da zona oeste. E já passei algumas "boas" horas em lugares de dar agonia, alguns esporádicos, outros sabidamente repetidos dia após dia.


1 - Avenida Bartolomeu Mirtre (Leblon/Gávea)
Na tentativa de chegar ao túnel Zuzu Angel, onde, no caso, acessaríamos, no fim da agonia da Bartolomeu Mitre, uma estrada para velocidades maiores. O problema é alcançá-la. Não que o túnel seja um ás da velocidade, no horário de rush... Já passei 1 hora e meia da minha vida nessa pequena rua  de mais ou menos 1 km, coisa que eu faço em 20 minutos andando tranqüilo... Você chega àquele maldito sinal torcendo pro motorista do ônibus avançar, virar transformer e furar o bloqueio da rua principal, igualmente engarrafada...


2 - Avenida Delfim Moreira/Avenida Niemeyer (Leblon)

Alternativamente, temos a opção de ir pela Niemeyer. Quem passa ali, a partir das 4 da tarde em diante, no sentido São Conrado, sabe o tamanho do sofrimento. Ainda mais se for usuário de transporte público, com ônibus cheio. As limitações da via, com duas faixas em ladeira em cada sentido, definitivamente não é suficiente para a demanda. E o mais bizarro é que, passando do largo da favela, no sentido São Conrado, o trânsito voa. Há alguma coisa ali no meio que deixa tudo uma porcaria... E essa subidinha, quantas horas já não perdi olhando para o Leblon Hotel.

3 - Autoestrada Lagoa x Barra (São Conrado)

Ainda no mesmo eixo, mais uma para sentar e chorar... Principalmente em frente ao supermercado Zona Sul

4 - Avenida das Américas, altura do Downtown (Barra da Tijuca)

Se você insistiu na burrice de voltar da zona Sul e passar pela Barra, vai se maravilhar com o trânsito intenso  perto do Downtown, Città América e Extras, com muitas maracutaias de trânsito. De manhã, o outro sentido é ruim também, mas não tanto: nessa hora do dia, o pior é lá na Ayrton Senna, como apresentado no sexto elemento desta lista. 

5 - Avenida Ayrton Senna, altura do Via Parque, sentido Gardênia (Barra da Tijuca)
Não foi possível obter uma foto desse engarrafamento pois o fotógrafo ficou preso no Downtown
Na esquina com a Rua Juan Manoel Fangio e até antes, no maldito sinal da Terra Encantada e aquele ponto de ônibus que refizeram, mas de nada adiantou... Ali é o eixo da desgraça, que normalmente é lento, mas se acontecer qualquer coisinha (acidente, blitz, chuva, espirro), prepare-se para ficar mais de uma hora. Não consegui achar uma foto, mas qualquer um pode ir lá nesse exato momento e verificar o lixo que está, é praticamente o dia todo mesmo... Ou então, baixar lá com o google maps. 

6 - Encontro da Ayrton Senna, com Gabinal, Edgard Werneck e Linha Amarela (Cidade de Deus)

É uma desgraça enorme. Quem vem da Taquara vem sofrendo na Marechal Mendes de Morais, quem vem da Freguesia, na Gabinal, e da Gardênia, na Muniz de Aragão... Ai junta os três e a linha amarela e você senta. Ali, há ainda uma grande burrice, quem quer ir para a Freguesia tem que pegar todo o trânsito só pra fazer o retorno, uma grande injustiça (claro que as motos cortam pela contra mão e por cima do canteiro assim que podem) e esse engarrafamento faz a diferença entre uma hora que se leva até a Barra no horário de pico, pela manhã e os 15 minutos domingo de manhã (sem praia, claro). Mas esse trânsito aí é no horário de pico de manhã e de noite, não tem jeito. Só que, pela manhã, parece ser mais crítico.

7 - Rua da Carioca (Centro)
No auge do trânsito no centro, qualquer opção é ruim... Mas a Rua da Carioca é uma das piores... E quando você termina a volta, ainda tem que passar pelo cruzamento da Praça da República com a Presidente Vargas, mais um do tipo que você se apega a todos os santos pra conseguir pegar o sinal ainda aberto ou só ano que vem.


8 - Avenida Geremário Dantas (Freguesia)




Essa aí é a minha desgraça de sempre. Ao menos nessa, geralmente posso descer e ir andando (coisa que já fiz diversas vezes) e não é um pedaço pequeno, mas nada compensa ficar se aborrecendo. Os trechos críticos são a altura da Rua Mamoré (show de irregularidades) e o acesso à Linha Amarela (há um sinal totalmente ignorado por lá) e só melhora na altura da Estrada do Capenha. O principal problema da esquina com a linha amarela é o fato de o fluxo querer ir pelo lado em que desemboca a linha amarela e o fluxo da amarela querer ir pro lado em que o fluxo que vem do Pechincha está indo. 

Em vermelho, é o fluxo que vem da linha amarela e quer virar no sentido Pechincha e em azul é o fluxo da própria Geremário que quer seguir em direção à Freguesia (em rosa, só pra atrapalhar ainda mais, são os carros que vêm da Barra pela Linha Amarela, sem um sentido preferencial)

9 - Avenida Radial Oeste (São Cristóvão)

Mais um engarrafamento chatinho, pior na volta, sentido Maracanã. De noite sempre é ruim, e, nos bons tempos de jogo no Maracanã, era impraticável. E, bem, se chuver, a pista fica livre pois todos os carros ficaram boiando na Praça da Bandeira. É uma rua que desemboca em dois engarrafamentos, o da Tijuca e o de Vila Isabel, este que foi agraciado com o décimo lugar.

10 - Boulervard 28 de Setembro (Maracanã)

Esta imagem não é de lá, mas reflete bem o problema que tem. Logo no seu comecinho, no cruzamento com a rua São Francisco Xavier, temos o clássico problema do carro que pára no cruzamento e ali realmente não flui. Não é assim uma Bartolomeu Mirtre , mas também é chata à beça e o trânsito só flui na altura do Hospital Pedro Ernesto, o problema é que tem os pontos de ônibus. É bem comum passar por aí e ver as pessoas indo bem mais rápido que o ônibus.

Menção honrosa ai pras ruas do entorno do Engenhão (como bem lembrado pelo meu amigo Carlos), em especial a 24 de Maio, nos dias de jogos; a saída do Fundão pela Linha Amarela, apesar de que essa melhorou bastante desde que alargaram um pouco a saída e as ruas do entorno da Lagoa, essas que não pego muito (acho que só peguei o túnel Rebouças uma vez na vida), mas que sei que são complicadas, além dessas paralelas do Humaitá e Jardim Botânico que também têm a questão dos colégios. E, claro, a Brasil, que andam, mas quando para, o sofrimento é garantido e a Ponte nos feriados.

Quem sou eu

Raphael Fernandes
Carioca, Brasileiro, Estudante de Robótica
Hiperativo, Imperativo
Gosto de tecnologia, de transporte, de Rock, de reclamar e de propagandas criativas (e outras coisas que posso ter falado em um post ou não)
Musicalmente falando, sou assim.

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